Turismo de observação subaquática

        O turismo é considerado por vários órgãos de pesquisa como um dos ramos de atividade que mais cresce no mundo, calculando-se que mais de 180 milhões de pessoas vivem direta ou indiretamente desta atividade, movimentando em todo o mundo trilhões de dólares anualmente.    Já o ecoturismo como uma de suas modalidades tornou-se uma das que mais vem se desenvolvendo nos últimos anos, principalmente em países chamados emergente como o Brasil, por possuírem ainda muitas áreas naturais.

          O ecoturismo subdivide-se em várias modalidades, mas dentre elas, o turismo de observação merece destaque por ser uma das formas emergentes atuais que mais tem chamado a atenção dos naturalistas e ecologistas, pois sua prática envolve muitos fatores importantes para a preservação e estudos da ecologia. Uma das mais interessantes modalidades de ecoturismo é o turismo de observação, que é o segmento do ecoturismo onde o ecoturista vai para alguma área natural e passa a observar sua beleza, contemplando-a, ou especificamente algum ou alguns de seus elementos. Um dos fatores principais que propicia o desenvolvimento do turismo de observação, sem sombra de dúvidas, é o aumento da conscientização ecológica com a conseqüente preservação de áreas naturais, propiciando campo e oportunidades para este tipo de atividade.

           As formas mais emergente são a observação de aves (birdwatching ou birding), a observação de baleias e golfinhos (whale watching), a observação de paisagens e recentemente a observação subquática, onde o praticante observa a fauna marinha, extasiando-se com a grande biodiversidade marinha. Aliás, já há locais onde o turismo de observação destas descobertas subaquáticas está em franco desenvolvimento, trazendo muitas divisas para a região, como acontece no Caribe, por exemplo.

           O turismo de observação tem muitas vantagens, como: é uma atividade que se bem planejada produz o mínimo impacto possível; tem caráter educativo; trás renda para regiões naturais que têm pouca possibilidade de desenvolver as atividades econômicas tradicionais; dá oportunidade de desenvolvimento pessoal, criando ainda novas atividades profissionais como biólogos especializados, guias especializados, colabora com os princípios do desenvolvimento sustentável preconizado pela Agenda 21, valoriza o nosso conhecimento cultural etc.

          Portanto, o emergente turismo de observação subaquática da ictiofauna deve merecer a atenção por exemplo dos órgãos encarregados do turismo, bem como da imprensa, dos empresários ligados direta ou indiretamente ao setor, biólogos, ecólogos, naturalistas e educadores, principalmente em regiões ricas em áreas naturais submersas, pois representa uma forma de desenvolvimento turístico, sócio-econômico, cultural e ecológico muito importante e salutar.

por Antonio Silveira

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