Informações
No dia 27.08.2002 mais um bairro teve seu tombamento definitivo decretado pelo COMPRESP (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo), por meio da Resolução n.º 16/02, o Jardim da Saúde.
Desde o ano de 1996 que a AMJS- Associação dos Moradores do Jardim da Saúde vinha lutando arduamente pelo tombamento do Jardim da Saúde, fazendo um grande trabalho em prol do bairro, e mostrando sua importância, principalmente pelas adequadas condições de implantação no terreno e de concepção urbanística do bairro, explicitadas no projeto do engenheiro e urbanista Jorge de Macedo Vieira, consolidadas por meio de um processo de ocupação equilibrado e harmônico, revelando valor urbanístico herdado dos padrões de bairros jardins introduzidas no Brasil pela Companhia City, a partir da segunda década do século XX.
Ademais, a localização do loteamento do Jardim da Saúde e o momento em que foi implantado enquadram-no num processo de ocupação de áreas suburbanas e rurais da cidade de São Paulo, que se intensificou a partir da década de 20, configurando um espaço urbano com valor histórico e referencial do processo de urbanização.
O COMPRESP também levou em consideração que a associação entre a concepção urbanística do bairro e o processo de ocupação, consolidado e ainda preservado até o momento, expressam um valor ambiental, raro nos loteamentos dessa categoria e na região onde se implantou. Além disso, o conjunto de áreas verdes, presentes em espaços públicos e lotes particulares, associado às características urbanísticas e ambientais apresenta valor paisagístico.
O inteiro teor da Resolução do Tombamento do Jardim da Saúde poderá ser visto no site da AMJS: www.amjs.org.br
Palestra sobre meio ambiente urbano na Apamagis
No dia 16 de outubro de 2001, Antônio Silveira realizou uma palestra entitulada “Meio Ambiente Urbano” na sede da Apamagis (Associação Paulista de Magistrado) a pedido de associações de bairros onde versou sobre questões urbanísticas das cidades, estética urbana, tombamento e proteção jurídica de bens culturais. Compareceram 60 pessoas das mais variadas profissões, tendo sido debatidas as questões em pauta após a palestra.