Fernando de Noronha

(Um arquipélago ecológico)


Localização e Histórico:
O arquipélago de Fernando de Noronha possui 21 ilhas, entre elas, Fernando de Noronha, a principal, com cerca de 17 Km2, onde existe a vila dos Remédios.
O arqupélago localiza-se a 360 km de Natal (Rio Grande do Norte) e 545 km de Recife (Pernambuco) e foi descoberto em 1.503, por Gonçalo Coelho e anexado à Coroa Portuguesa e posteriormente doado em 1.532 ao comerciante de Pau-Brasil, Fernando de Noronha, o qual nunca esteve no arquipélago, que ficou praticamente abandonado durante longo período, sendo então frequentado por piratas ingleses, holandeses e franceses.
Antes da colonização portuguesa, foi ocupado temporariamente por holandeses e franceses, e em 1822 o arquipélago passou a ser administrado diretamente pelo Ministério da Guerra, mais tarde pelo da Justiça e em 1891 foi anexado a Pernambuco. Em 1942 voltou a ser território nacional, para finalmente ser anexado ao Estado de Pernambuco em 1989.

Características:
O arquipélago é de formação vulcânica, com maciços, planaltos e enseadas, com 19 praias com águas cristalinas.
Temperatura varia entre 26 e 32ºC, existindo praticamente duas estações: a esteagem de agosto a janeiro e a estação chuvosa de janeiro a agosto.
Nesta última é quando os habitantes captam as águas pluviais para abastecimento da ilha.
A Vila dos Remédios é a úhnica cidade existente.
Cerca de 90% da área do arquipélago compreende o Parque Nacional Marinho, o qual foi criado em 1989.

Fauna Principal:
No arquipélago é abundante a tartaruga verde (Chelonia midas), mas também é encontrada a raríssima tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata).
Mas as maiores estrelas deste parque marinho são sem dúvida alguma os alegres golfinhos-rotator (Stenella longirostris). É o animal-simbolo do parque, tendo como seu reduto mais conhecido a Baia dos Golfinhos. Seus saltos fora da água e “piruetas” são a alegria dos visitantes.
Há ainda a presença abundante da pequena lagartixa Mabuya maculata, endêmica no local.
Em Fernando de Noronha não existe ofídeos, o que aumenta a densidade demográfica de ratos.
O arquipélado é rico em avifauna marinha, destacando-se entre elas a Fregatta magnificens (fregata); Sula dactylatra e Sula sula (atobás); Anous stolidus e Anous tenuirostris (andorinhas-do-mar).
Já a avifauna terrestre é composta por três espécies: Zenaida auriculata (avoante); Eleania spectablis ridleyana (ucuruta) e Vireo gracilirostris (sebito). Estas duas últimas são endêmicas.
Em suas águas podem ser encontrados uma extraordinária fauna subaquática, composta de badejos, barracudas, peixes-frade, xaréus etc.

Ecoturismo:
O ecoturismo é grande fonte de renda local, tendo como principal atividade neste setor o turismo contemplativo subaquático, chagendo a visibilidade muitas vezes até de 40 metros..
O arquipélago é considerado como um dos lugares ecológicos mais espetaculares do mundo.

Bibliografia Recomendada:
– NACINOVIC, Jorge B. & TEIXEIRA, Dante M. As aves de Fernando de Noronha: uma lista sistemática anotada. Rev. Brasil. Biol., 49 (3): 709-729. Agosto, 1989- Rio de Janeiro/ RJ.

Site oficial: http://www.noronha.pe.gov.br/

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